Matheus Bazzo
2 min readJan 1, 2023
Sacrário da Basílica Nossa Senhora das Dores de Porto Alegre — foto com iPhone

O ano de 2022 pode ter sido o melhor ano da nossa vida. Pode ter sido o ano que adquirimos mais consciência a respeito da hierarquia do mundo. O ano em que podemos finalmente aceitar que nosso dever é em primeiríssimo lugar com o cultivo de bens espirituais. E não falo aqui apenas de religião. Os bens espirituais devem contemplar tudo que nossa cultura produz de valor, os exemplos de heroísmo, os grandes feitos, os atos de caridade e — last not least — a plenitude da santidade. O ano de 2022 pode ter sido o ano que aprendemos que o mal tem vitórias aparentes e que a esperança não está nessa vida.

Se todas as frustrações causadas pela política no ano de 2022 — e que prometem se intensificar em 2023 — servirem para entendermos que a esperança não está nesse mundo então teremos obtido uma grande vitória contra nossos inimigos. Se todos os desamparos do último ano servirem para aceitarmos que estamos nas mãos da Providência divina, então teremos ganhado o melhor presente que Deus poderia nos dar. O último ano pode nos ter sido o mais edificante por nos ter dado mais realidade, mas consciência e mais amor pela verdade. Se nesse ano que está por vir prometermos fugir das ilusões desse mundo e termos um encontro pessoal e definitivo com a verdade, então todo o sofrimento do ano que passou terá feito novas todas as coisas.

Matheus Bazzo

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